Espaço Maker: compreenda a origem e como aplicar em sua escola

Atualmente, muito se ouve falar sobre o espaço maker dentro de instituições de ensino.

Por se tratar de um tema  que vem ganhando cada vez mais relevância, muitos profissionais da educação se sentem cada vez mais curiosos para entender como ocorre o processo de aula no Espaço Maker e quais são as contribuições trazidas por ele.

Na maioria das vezes, um dos primeiros pensamentos que se tem quando se ouve sobre espaço maker é o uso da tecnologia, mesmo quando pouco se sabe do tema.

E realmente há diversos equipamentos eletrônicos neste espaço. A tecnologia e a imaginação dos alunos, quando juntas, são capazes de construir mundos de possibilidades infinitas e dar vida a ideias incríveis, além de expandir e fortalecer o conhecimento que se tem

Além disso, no espaço maker os alunos desfrutarão de muitos outros materiais para se expressarem e aprenderem de maneiras diversificadas e com grande significado. 

Neste artigo, abordaremos os seguintes aspectos acerca do Espaço Maker:

  • O que é um Espaço Maker?;
  • Entendendo o Movimento Maker;
  • Manifesto Maker;
  • A diferença entre os Laboratórios de Informática e os Espaços Maker;
  • Mas o que é preciso para criar um Espaço Maker?;
  • Qual é a idade ideal para utilizar a Sala Maker?;
  • A influência do Espaço Maker na Educação, como isso funciona?;
  • Espaço Maker: uma possibilidade real de reinvenção do contexto escolar.

 

O que é um Espaço Maker?

Os Espaços Maker são ambientes de trabalho colaborativo dentro de instalações públicas ou privadas, instituições de ensino e empresas, onde os indivíduos aprendem, fazem e exploram ferramentas e possibilidades de maneira compartilhada.

Na visão da Little Maker, o Espaço Maker é o lugar onde o imaginário ganha vida e as criações são transportadas para o mundo físico. Neste ambiente, toda criação se torna possível e todo ser humano é o protagonista de suas próprias ideias. 

Neste espaço planejado dentro de salas disponíveis nas instituições de ensino, os alunos são incentivados a expressar sua criatividade, trazendo seus referenciais emocionais para criar seus projetos com o uso de tecnologias, objetos recicláveis e outros materiais que atendam as necessidades de seus criadores.

Aqui os estudantes se sentem livres para errar, uma vez que os erros fazem parte do processo de aprendizado e traz a oportunidade de alcançar o resultado pretendido.

Ademais, os Espaços Maker são vistos como uma expressão de linguagem, a qual contribui muito para a comunicação entre os alunos e suas criações, trazendo uma intencionalidade que auxilia na dinâmica e na proposta pedagógica planejada pela Little Maker. 

Entendendo o Movimento Maker

O Movimento Maker começou a ser adotado no início do século XX em escala global. No entanto, teve seu destaque no período pós Segunda Guerra Mundial, a qual os países europeus estavam devastados. Estes países precisavam de uma rápida recuperação, mas a alta recessão econômica impedia que isso acontecesse.

Algumas pessoas descontentes com aquela situação resolveram retomar suas vidas de onde haviam parado, consertando o que tinha chance e criando aquilo que havia se perdido. Utilizando da proposta filosófica do “Faça Você Mesmo” (“Do It Yourself” – DIY) e “Mão na Massa”, casas, cidades e países foram reerguidos.

No ambiente da educação escolar, sua entrada ocorreu graças a popularização do mundo digital e da redução dos preços dos equipamentos eletrônicos. Os conceitos oriundos do início do século passado estão presentes dentro das instituições de ensino no Brasil e no mundo.

O objetivo do Movimento Maker é que as pessoas deixem de ser apenas compradoras de produtos prontos e passem a ser autoras de seus bens e objetos usados no dia a dia.

Manifesto Maker

É baseado neste contexto que surge o Manifesto do Movimento Maker: Regras para Inovação no Novo Mundo dos Artesãos, Hackers e Reformadores (“The Maker Movement Manifesto: Rules for Innovation in the New World of Crafters, Hackers, and Tinkerers”), do escritor Mark Hatch, abordando as funcionalidades e os benefícios trazidos pelas práticas maker.

Parte de um espaço maker

A seguir trazemos os 10 itens que compõem o Manifesto Maker:

  1. Fazer: é algo que está diretamente ligado ao ser humano e faz parte de sua história. É sobre expressar seu singular e externalizá-lo ao mundo;
  2. Compartilhar: falar com outras pessoas sobre o que foi feito e o que se aprendeu com isso demonstra entendimento e traz satisfação ao criador. Então, por que não compartilhar?;
  3. Presentear: poucas são as coisas que possuem tanto um significado emocional como presentear uma pessoa com algo feito por você mesmo. Presentes assim carregam um pouco do seu criador e existirá para sempre com outro alguém;
  4. Aprender: deve-se aprender para fazer as melhores criações, mesmo quando já se sabe muito. O aprendizado é um processo contínuo e vivo.
  5. Brinque: se divertir ao longo do projeto o tornará ainda mais leve e gostoso de se fazer. Você se orgulhará disso quando olhar para trás!
  6. Participe: juntar-se ao Movimento Maker e vivenciar todos os conceitos na prática enriquece a vida e amplia os horizontes. É cercar-se de muito conhecimento e trocas;
  7. Mudança: aceite as mudanças que ocorrerão ao longo do percurso, porque elas fazem parte do processo. Estar ciente disso tornará esse fazedor mais hábil para passar pelas adversidades;
  8. Apoio: É necessário apoio emocional, intelectual, financeiro, político e institucional para que todo projeto maker aconteça;
  9. Permita-se errar: o ato de errar é fundamental para o processo de aprendizado. Faz com que o ser humano examine seus passos e aprenda com eles. Por isso, não tenha medo de errar.
  10. Equipe-se: para criar projetos diversificados e ricos em detalhes é preciso ferramentas adequadas, sendo baratas, acessíveis e fáceis de usar. Por isso, investir e desenvolver o acesso a essas ferramentas é fundamental.

A diferença entre os laboratórios de informática e os Espaços Maker.

Entende-se como laboratório de informática um lugar equipado com muitos computadores com acesso à internet. É usado para pesquisa e elaboração de trabalhos. Todo esse processo ocorre na esfera digital.

Já os Espaços Maker não se prendem somente às máquinas para que os alunos criem seus projetos. A infinidade de materiais e maneiras em que estes estudantes podem escolher para seguir vai ao encontro de sua imaginação, não limitando-os a um ou outro item.

Os Espaços Maker são compostos tanto de itens digitais quanto físicos, tudo planejado para tornar a experiência ainda mais proveitosa e enriquecedora.

Hoje, muitas instituições educacionais compreendem essas diferenças e escolhem pelos Espaços Maker, visando a alcançabilidade e diversidade de competências, habilidades e conhecimentos que são trabalhados em aula com os alunos, desenvolvendo-os para o mundo e as necessidades atuais.

Mas o que é preciso para criar um Espaço Maker?

Para criar um Espaço Maker bem equipado, é importante atender às necessidades do público-alvo e oferecer uma diversidade de materiais e ferramentas. Além dos materiais tradicionais de marcenaria, eletrônica e sucata, é possível incluir:Bancada em uma oficina maker

  • Canetas 3D;
  • Impressoras 3D;
  • Máquinas de costura;
  • Micro retíficas;
  • Cortadoras a laser;
  • Módulos eletrônicos;
  • Elementos com luz e som;
  • Materiais de papelaria;
  • Peças de tecido.

A dinâmica e a metodologia também são essenciais para garantir que o espaço seja utilizado de maneira produtiva e criativa.

Qual é a idade ideal para utilizar a Sala Maker?

Devido aos conceitos do Movimento Maker, como o Mão Na Massa e o Faça Você Mesmo, alguns responsáveis pelos alunos se questionam qual seria a idade ideal para que estes utilizem a Sala Maker. Alguns acham que as crianças ainda não estão preparadas para desenvolver suas próprias criações na educação infantil.

Entretanto, apesar de serem pequenas, as crianças são dotadas de muita imaginação e criatividade – combustíveis necessários para a criação de projetos. Além disso, elas aprendem sobre o mundo e tudo o que existe nele de maneira lúdica, divertida e fluída.

Pensando nisso, a metodologia oferecida pela Little Maker abrange a Educação Infantil (G3, G4 e G5), Ensino Fundamental I (do 1° ao 5° ano), Ensino Fundamental II (do 6° ao 9° ano) e Ensino-Médio (1° ao 3°), mostrando que cada faixa etária traz especificidades de habilidade e desenvolvimento que são levados em consideração em consonância com a BNCC.

A influência do Espaço Maker na educação, como isso funciona?

O Espaço Maker deve ser um lugar onde os estudantes se sintam acolhidos e estimulados. Para onde quer que eles olhem, encontram milhares de oportunidades para criarem seus projetos. Estão cercados por materiais e pessoas, ambos despertando curiosidade. E, neste contexto, a teoria de que o homem é o produto do seu meio, do filósofo Émile Durkheim, se aplica perfeitamente.

Sendo o Espaço Maker voltado à chuva de ideias e a criação, os alunos são constantemente provocados a pensarem sobre temas relevantes do mundo. Ao longo do caminho surgem as adversidades, que fazem com que o estudante precise refletir maneiras de superar a dificuldade encontrada.

Nesse momento, todo o conhecimento prévio e as trocas feitas com outros estudantes são necessárias para atingir o objetivo pretendido. Além disso, este espaço permite trabalhar com a metodologia PBL (aprendizagem baseada em projeto), onde os alunos constroem seus aprendizados enquanto criam e desenvolvem seus projetos.

O processo, nascido em sala de aula, é tão grandioso e contagiante que ultrapassa as paredes do ambiente escolar e passa a estar presente no dia a dia desses alunos. Assim, as características do Espaço maker – materiais, trocas, estímulos, se complementam no processo educacional.

Espaço Maker: uma possibilidade real de reinvenção do contexto escolar

O modelo da educação ensinada nas escolas não sofreu muitas alterações desde seu início. O aluno, por muitos anos, foi visto como aquele que recebe instrução, e o professor, por outro lado, aquele que ensina. No entanto, estudos atuais dizem que o processo do aprendizado deve ser mais dinâmico e singularizado, indo ao encontro com a forma que cada aluno desenvolve competências e habilidades.

Projeto construído com materiais reciclados por uma criança em uma sala makerAo saber dessas diferentes percepções, o Espaço Maker atrelado a uma boa prática pedagógica, proporciona o dinamismo nas criações e deve trazer à tona o conhecimento da individualidade de cada estudante de acordo com seus repertórios de mundo e referenciais emocionais.

Assim, o que já se aprendeu pode ser colocado em movimento e novos conceitos são introduzidos. Tudo isso ocorrendo de maneira prática.

É justamente por isso que a Little Maker traz em sua proposta o enfoque na área pedagógica, pensando nas dinâmicas e no processo de aprendizado dos alunos.

Não obstante, trabalha as 10 Competências Gerais da BNCC e reforça tanto o letramento digital como também uma ampliação do repertório e uma postura mais ativa dos alunos perante as tecnologias.

Em resumo, o Espaço Maker pode contribuir no desenvolvimento de aptidões importantes para toda a vida do estudante.

Entretanto, estes espaços só conseguem exercer sua potência máxima quando há o auxílio de uma metodologia pedagógica para orientar essa prática na transformação de aprendizados.

Referências

https://ala-choice.libguides.com/c.php?g=912604&p=6573864

Entenda o que é o Movimento Maker e como ele chegou à educação

Industrial Revolution 4.0: What You Need to Know About the Maker Movement

Os nossos espaços são projetados para que as mesas e banquetas fiquem ao centro da sala, mostrando que o foco são os estudantes, o que é destacado pelas luminárias de teto acima de suas cabeças. As bancadas com os materiais eletrônicos e os insumos de papelaria são alocados na parte periférica da sala, local a qual fica de fácil acesso, mas não tiram o foco do que é o mais importante ali – as ideias e criações dos alunos.

 

Competências da BNCC e o Maker: Entenda a relação entre eles

Você sabia que existe uma relação entre as Competências da BNCC e o Maker?
Entenda agora a relação neste artigo.

Muito tem sido falado sobre as competências da BNCC, sobre as mudanças que ela traz para a educação de uma maneira geral, e da adaptação que as escolas fizeram, ou estão fazendo, para se adequar. Mas o que são as competências da BNCC? Quais são essas competências gerais? E outro ponto: Quais as relações do Maker com as competências? Como podemos usá-lo a favor da escola e da sua adaptação?

Para começarmos precisamos entender alguns pontos iniciais e básicos, como:

O que é a BNCC e qual a mudança para a educação brasileira?

A Base Nacional Comum Curricular (BNCC) é um documento de caráter normativo, ou seja, que tem o intuito de estabelecer normas e diretrizes. A Base define um conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas da Educação Básica, tendo assegurado seus direitos de aprendizagem e desenvolvimento de acordo com o Plano Nacional de Educação.

O documento traz uma grande mudança, em que as escolas devem assegurar aos estudantes uma formação humana integral (Educação Integral). Visando a construção de uma sociedade justa, democrática e inclusiva (como fundamentado nas Diretrizes Curriculares Nacionais da Educação Básica).

Isso acarreta numa mudança no papel da escola, em que ela deixa de se preocupar só com o currículo e os conteúdos, mas passa também a se preocupar em assegurar o desenvolvimento de competências ao longo da jornada dos estudantes pela Educação Básica. 

Educação Integral não é o mesmo que Educação em Período Integral

É normal que haja essa confusão em um primeiro momento, mas são conceitos completamente diferentes. Ao falar em Educação Integral deve-se pensar no valor qualitativo da educação, na formação plena dos estudantes. Pensar em torná-los autônomos, capazes de realizar escolhas e desenvolver o seu projeto de vida.

A Constituição Federal brasileira reconhece a educação como direito fundamental compartilhado entre Estado, família e sociedade. Sendo assim, as famílias e o Estado têm o dever de educar suas crianças, jovens e adolescentes, promovendo e incentivando-os com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho (Artigo 205 da Constituição Federal de 1988).

Partindo da informação acima, fica uma reflexão: prepara-se cidadãos qualificados, éticos, e humanos apenas com conteúdos? Com algumas pesquisas vemos que há muito além, sendo assim, é fundamental que as escolas contemplem a multidimensionalidade dos sujeitos, garantindo não só o desenvolvimento intelectual, mas também o social, emocional, físico e cultural.

Para essa formação do indivíduo, foram  definidas as competências da BNCC, sendo ao total dez competências gerais que devem ser asseguradas aos estudantes, e que se unem para compor os direitos de aprendizagem e desenvolvimento.

Mas o que são as Competências da BNCC?

No capítulo introdutório da Base, competência é definida como

a mobilização de conhecimento (conceitos e procedimentos), habilidades (práticas, cognitivas e socioemocionais), atitudes e valores para resolver demandas complexas da vida cotidiana, do pleno exercício da cidadania e do mundo do trabalho. (página 6, parágrafo 4)

Com esta definição, a Base reconhece que a educação deve estimular ações que contribuam para a transformação da sociedade, tornando-a socialmente justa, humana e voltada para a preservação da natureza, se alinhando à Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU). 

As competências da BNCC se desdobram ao longo das três etapas da Educação Básica, se articulando na construção de conhecimentos, no desenvolvimento de habilidades e na formação de atitudes e valores. Sendo assim, não basta que o estudante tenha determinado conhecimento, mas saiba articulá-lo e colocá-lo em prática, bem como saber enfrentar situações adversas, buscando soluções criativas e construtivas, além de outros exemplos.

Para consultar as competências gerais da BNCC, o site “Porvir” fez um infográfico explicativo de cada uma das dez competências gerais, das quais cito abaixo o título dado pelo Porvir e sua síntese. A versão completa com o infográfico pode ser acessada aqui

1 – Conhecimento: Valorizar e utilizar os conhecimentos sobre o mundo físico, social, cultural e digital. 

2 – Pensamento científico, crítico e criativo: Exercitar a curiosidade intelectual e utilizar as ciências com criticidade e criatividade.

3 – Repertório cultural: Valorizar as diversas manifestações artísticas e culturais.

4 – Comunicação: Utilizar diferentes linguagens.

5 – Cultura digital: Compreender, utilizar e criar tecnologias digitais de forma crítica, significativa e ética.

6 – Trabalho e projeto de vida: Valorizar e apropriar-se de conhecimentos e experiências.

7 – Argumentação: Argumentar com base em fatos, dados e informações confiáveis.

8 – Autoconhecimento e autocuidado: Conhecer-se, compreender-se na diversidade humana e apreciar-se.

9 – Empatia e cooperação: Exercitar a empatia, o diálogo, a resolução de conflitos e a cooperação.

10 – Responsabilidade e cidadania: Agir pessoal e coletivamente com autonomia, responsabilidade, flexibilidade, resiliência e determinação.  

Em resumo, a Base não propõe um currículo, mas competências e diretrizes comuns, dando abertura para a diversidade de currículos. Esta diversidade se dá, principalmente, pela grande diversidade dentro do território brasileiro, em que cada região poderá trazer elementos regionais incorporados ao currículo, e que estejam próximos à realidade regional dos estudantes. Principalmente se tratando das questões culturais.

Como a Educação Maker se relaciona às competências?

A Educação Maker vem se estabelecendo cada vez mais como uma proposta bem fundada, além de inovadora. Isso tendo em vista que ela tem dialogado com o Construtivismo e, ao longo do crescimento do Movimento Maker, do Construcionismo, que mantêm elementos comuns, como: foco na construção de conhecimento multidisciplinar, partindo da interação do aprendiz com o meio, e seguindo demandas cognitivas próprias para a construção do conhecimento. (Movimento Maker no Brasil)

Baseada nos valores do Movimento Maker, a Educação Maker incentiva e ajuda a sedimentar atitudes fundamentais para o desenvolvimento integral dos indivíduos, além das habilidades socioemocionais e cognitivas, como a empatia, a confiança, e a responsabilidade. Sendo assim, ela traz, por meio das atividades práticas, a vivência dos estudantes para sedimentar essas atitudes e habilidades.

Há também o desenvolvimento das relações interpessoais e da relação do indivíduo consigo mesmo. No ambiente em que ocorrem as propostas de atividade Maker, o estudante está ativo e se torna o protagonista do seu próprio aprendizado, desenvolvendo cada vez mais essa responsabilidade pelo todo: por si, pelos seus colegas, pelos ambiente escolar e seu patrimônio, e pelos seus projetos.

Como a Little Maker contribui com o desenvolvimento das Competências da BNCC?

Através desse panorama sobre a Base e as competências da BNCC, entendemos que ao levarmos o Maker para o ambiente escolar, incentivamos os estudantes  a serem ativos e a trazerem seus interesses ao idealizar e planejar projetos. Deste modo, se dedicam mais ao objeto de estudo, devido ao vínculo emocional afetivo estabelecido.

Ao longo de todo o processo, além de desenvolver as competências, o Programa da Little Maker sensibiliza, mobiliza e conecta os objetos de conhecimento. Tudo que foi vivenciado e desenvolvido pelos estudantes é resgatado e conectado aos objetos de conhecimento, sensibilizando os estudantes ao conectá-los aos projetos autorais, dos quais eles trouxeram seus interesses, se desafiaram e lidaram com diversas emoções ao longo do processo, tornando a aprendizagem significativa.

Os estudantes possuem alguns conhecimentos, mas com a demanda de alguns elementos do seu projeto autoral, é necessário buscar novos conhecimentos, colocando-os em prática para a execução do projeto, buscando soluções criativas ao longo do processo, principalmente para lidar com as situações adversas com que se deparam. 

Deste modo, o indivíduo se vê capaz de realizar transformações, de lidar com adversidades, de encontrar soluções, e passa a se sentir empoderado. Com o tempo, este empoderamento se internaliza, transbordando para diferentes âmbitos da vida do indivíduo, entre eles o ambiente escolar, no qual o estudante passa boa parte do seu dia aprendendo e se desenvolvendo.

Este empoderamento e a responsabilidade possibilitam ações que levam às transformações sociais e culturais, por meio do ambiente de exploração, construção e descoberta que guiam os estudantes ao aprendizado através de uma prática responsável do conhecimento adquirido, bem como o gosto pelo compartilhamento dos conhecimentos e das habilidades adquiridas.

Se você deseja saber mais sobre o Programa da Little Maker para as escolas, acesse aqui e entenda melhor como o nosso programa se integra ao currículo vigente das escolas, transformando o aprender e algo significativo para o aluno e colocando-o como protagonista do seu conhecimento.

 

Referências Bibliográficas:

FREITAS, Jessica A.P.; MACIEL, A. C. de M.. Cultura Maker na escola: aspectos gerais e sua relação com a Taxonomia de Bloom.

PACHECO, José. Inovar é assumir um compromisso ético com a educação.

https://institutoayrtonsenna.org.br/content/dam/institutoayrtonsenna/documentos/instituto-ayrton-senna-documento-ocde-traduzido.pdf?utm_source=site&utm_medium=pesquisas-estudos

http://basenacionalcomum.mec.gov.br/abase/

https://educacaointegral.org.br/conceito/?gclid=CjwKCAjw3-bzBRBhEiwAgnnLCgYsSVUIOAdSzh5HB5CJpqRiTzn_qTrqo-gyJCRw1twlIKP8mkYmQRoCOUAQAvD_BwE

https://porvir.org/entenda-10-competencias-gerais-orientam-base-nacional-comum-curricular/

https://nacoesunidas.org/pos2015/agenda2030/

https://littlemaker.com.br/como-surgiu-a-educacao-maker-no-brasil/

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